segunda-feira, 18 de junho de 2012


Encontro aquele livro em branco
Na prateleira da estante
Seguro-o na mão e no pensamento
Cheiro as folhas…
Inspiro por segundos
Cheiram a poemas não escritos
A palavras soltas
De um poeta sem nome
Naquelas páginas feitas de espuma
Lavo a alma
Perfumo
A simplicidade do eu
Do tu
O poeta sem nome mergulha
Procura o silêncio da noite
A existência do dia
Emerge a música que embala a razão
A emoção que alimenta a alma
E o poeta sem nome
Materializa-se em pedaços de papel
Amarrotados pelo tempo
Em páginas brancas de espuma…
Esquecidos na prateleira da estante
À espera que um dia
O poeta sem nome
Seja lembrado
                                     Sílvia Mota Lopes


4 comentários:

  1. Sílvia
    Mais uma bela pintura sua.
    O texto também é muito bom, embora difícil de ler por ser em azul sobre preto.
    Parabéns
    G.J.

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  2. Obrigada Gaspar. Pois tenho que pensar melhor nas cores. Beijinhos

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  3. Plein d'admiration quand j'examiné les tableaux et les dessins de ton blog, je trouve que tu as un joli style,c'est vrai que ta peinture parle!!!génial...
    et tes poèmes remplis de couleur.j'aime...merci de suivre mon blog,biss

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  4. Merci pour vos mots, je suis très heureux meilleurs vœux :)

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