Pela rua
Arredando pé
Vejo um velho de rosto esfomeado
De mão morta pedindo esmola
Veste um corpo cansado e sujo
Todo ele imundo!
A sua barba preta e branca
Mostra um passado presente
Um futuro sem
esperança
Mas dança…
Quando vê o sorriso de uma criança
E sorri ao amor
E cheira uma flor
Porque já há algum tempo não cheira
E adormece
Porque esteve demasiado tempo acordado
E morre...
Porque ninguém quis que vivesse
Gostei mesmo do seu blog, Silvia!
ResponderEliminarAbraços desde Argentina.
HD
Obrigada sei que já estava a seguir o outro mito sonho realidade:)
ResponderEliminarum abraço:)
ResponderEliminar"E adormece
Porque esteve demasiado tempo acordado
E morre...
Porque ninguém quis que vivesse"
Adorei todo o poema, mas esta estrofe final é de mestre...
Beijo.
Obrigada mais uma vez Nilson..olha porque não concorres ao prémio Maria Ondina em Braga o prazo é até Dezembro , tens alguma publicação? se não tiveres podes concorrer!!!!!
ResponderEliminarUm poema belo e inspirado, sobre a triste realidade dos esquecidos...mas em sua vida marginalizada, ele foi feliz, por conhecer os verdadeiros bens da vida.
ResponderEliminarAbraços!
Bíndi e Ghost
Obrigada:)
ResponderEliminarmuitos estão e foram esquecidos...mas alguns optaram por esta vida...mas o poema é mesmo sobre os sem abrigo que vivem na rua ao relento... vagueiam pelas ruas e fazem delas os seus caminhos e da terra suas camas.