Rama que abana
Em tempo de outono
Queda-se a folha
Amarga-se a alma
Em tempos…
Crianças à solta no campo
Descalças respirando liberdade
Vivem agora em casas
Com janelas de arame
Respiram aos golinhos
Tal como os prédios na cidade
E pelas ruas vestidas de folhas
Andam encolhidos aos beijinhos
Os namorados sem idade
E os “velhos” logo de manhã
Matam o tempo
A jogar à sueca
Na sua sábia batota
Dizem um palavrão e soltam uma gargalhada
Porque o tempo pouco lhes diz
ou não lhes diz mesmo nada!
A vida sempre foi olhada com olhares diversos: há quem se limite a sobreviver, há quem a percorra sem nexo, há quem a leve demasiado a sério, há quem não leve nada a sério...
ResponderEliminarIndiferente, o rio vai deslizando comprimido pelas margens.
Beijo :)
Sentido de vida? cada um tem o seu:)
ResponderEliminarbeijinho
Olá Sílvia, belo poema....Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Obrigada Fernando:)
ResponderEliminarum abraço